quinta-feira, 16 de junho de 2011

leopardo

Leopardo (Panthera pardus), também chamado onça-do-cabo-verde em Angola, é, com o leão, tigre e Onça Pintada, um dos quatro "grandes gatos" do gênero Panthera. Medem de 1,25 m a 1,65 m de comprimento, e pesam entre 30 e 90kg. As fêmeas têm cerca de dois terços do tamanho do macho. De menor porte do que a Onça Pintada, o leopardo não é menos feroz. Habita a África e Ásia. Possui várias subespécies, algumas criticamente ameaçadas, como o leopardo-de-amur, o leopardo-da-barbária e o leopardo-da-arábia. O leopardo-nebuloso (Neofelis nebulosa) e o leopardo-das-neves (Uncia uncia) são espécies que pertencem a gêneros diferentes, apesar do nome leopardo em comum.

bonobo

O bonobo (Pan paniscus), também chamado chimpanzé pigmeu e menos frequentemente chimpanzé anão ou grácil, é uma das duas espécies que compreendem o gênero Pan. A outra espécie no gênero é Pan troglodytes , ou chimpanzé comum. Ambas as espécies são chimpanzés, embora esse termo seja usado agora somente para a maior das duas espécies, o P. troglodytes.

 

O bonobo foi descoberto em 1928, pelo anatomista estadunidense Harold Coolidge, representado por um crânio que está no museu de Tervuren na Bélgica que acreditava-se ter pertencido a um chimpanzé juvenil. A descoberta foi publicada em 1929. A espécie distingue-se por uma postura ereta, uma cultura matriarcal e igualitária, e o papel proeminente da atividade sexual em sua sociedade. Estudos genéticos apontam que os bonobos são os animais mais próximos dos humanos.

Entre os bonobos, assim como ocorre com outras centenas de espécies animais já estudadas pela etologia, pode não existir relação direta entre sexo e reprodução. Tanto entre bonobos quanto entre humanos, esta distância entre sexo e reprodução é particularmente acentuada. É no campo sexual que os bonobos se revelam muito criativos. "O sexo é a chave da vida social dos bonobos". Para os bonobos, é o sexo que funciona como instrumento de compensação da agressividade e faz o papel de agente reconciliador. Isso é possível porque, ao contrário da maioria das fêmeas de outras espécies, que só são receptivas ao sexo no período fértil, as fêmeas bonobos são atrativas e ativas sexualmente durante quase todo o tempo.
Já foi registrado no American Journal of Primatology que os bonobos podem cometer canibalismo, embora o fato seja extremamente raro.[1]

baleia orca

A orca (Orcinus orca) (popularmente conhecida como baleia-assassina) é o membro de maior porte da família Delphinidae (ordem dos cetáceos) e um predador versátil, podendo comer peixes, moluscos, aves, tartarugas, ainda que, caçando em grupo, consigam capturar presas de tamanho maior, incluindo morsas e baleias. O nome baleia assassina provém da tradução direta do inglês "killer whale" e, mesmo sendo incorreto, tornou-se popular, especialmente entre os leigos. É um predador carnívoro, sendo considerada como um animal de topo na cadeia alimentar. Pode chegar a pesar nove toneladas. É o segundo mamífero de maior área de distribuição geográfica (logo a seguir ao homem), podendo encontrar-se em qualquer um dos oceanos.
Têm uma vida social complexa, baseada na formação e manutenção de grupos familiares extensos. Comunicam-se através de sons e costumam viajar em formações que assomam ocasionalmente à superfície. A primeira descrição da espécie foi feita por Plínio, o Velho que já a descrevia como um monstro marítimo feroz. Até hoje só houve quatro casos de ataques fatais a seres humanos: um ocorreu na Malásia em 1928 quando um grupo de quatro orcas foi atacado por um pescador. Os animais, para defenderem-se, revidaram e atacaram o barco e o homem, que foi morto; o outro caso ocorreu em 1991, quando um treinador do Sealand of the Pacific no Canadá, foi puxado para o fundo do tanque onde estavam 3 exemplares de orcas, e morreu por afogamento. Em 1999, um dos três animais, um macho de nome Tillikum se envolveu em outro incidente, no Parque Sea World, em Orlando, Flórida, quando autoridades acharam o corpo de um homem afogado em seu tanque (não se sabe o que ocorreu, mas a suspeita é de que o homem - um turista - pulou intencionalmente no tanque, e não foi capaz de sair, apesar de haver marcas de ataque em seu corpo). E o quarto, e mais recente incidente envolveu também o macho Tillikum, no dia 24 de Fevereiro de 2010, também no SeaWorld, quando a treinadora Dawn Brancheau foi puxada para o fundo do tanque, ao fim de uma apresentação. [2]. Outros casos de incidentes ocorreram envolvendo orcas e seus treinadores, mas nenhum outro caso de morte foi relatado além dos já citados. Não há nenhum registro na história sobre ataques de orcas a seres humanos em alto mar.

guepardo

O guepardo, também conhecido como chita, lobo-tigre, leopardo-caçador ou onça-africana, (Acinonyx jubatus), é um animal da família dos felídeos (Felidae), ainda que de comportamento atípico, se comparado com outros da mesma família. É a única espécie vivente do gênero Acinonyx. Tendo como habitat a savana, vive na África, Península Arábica e no sudoeste da Ásia. Físicamente, é significativamente parecido com o leopardo. As almofadas das patas da chita têm ranhuras para tracionar melhor em alta velocidade, e sua longa cauda serve para lhe dar estabilidade nas curvas em alta velocidade. Cada chita pode ser identificada pelo padrão exclusivo de anéis existentes em sua cauda, tem uma cabeça pequena e aerodinâmica e uma coluna incrivelmente flexível, são habilidades que ajudam bastante na hora da perseguição.
É um animal predador, preferindo uma estratégia simples: caçar as suas presas através de perseguições a alta velocidade, em vez de tácticas como a caça por emboscada ou em grupo, mas por vezes, pode caçar em dupla. Consegue atingir velocidades de 115 a 120 km/h, por curtos períodos de cada vez (ao fim de 400 metros de corrida), sendo o mais rápido de todos os animais terrestres, porém em uma certa ocasião, avistou-se um guepardo que correu atrás de sua presa por 640 metros em 20 segundos, (medidos com um cronômetro), e 73 metros em aproximadamente 2 segundos.[1]
O corpo da chita é esbelto, musculado e esguio, ainda que de aparência delgada e constituição aparentemente frágil. Tem uma caixa torácica de grande capacidade, um abdómen retraído e uma coluna extremamente flexível. Tem uma cabeça pequena, um focinho curto, olhos posicionados na parte superior da face, narinas largas e orelhas pequenas e arredondadas. O seu pêlo é amarelado, salpicado de pontos negros arredondados, e na face existem duas linhas negras, de cada lado do focinho, que descem dos olhos até à boca, formando de fato um trajecto de lágrimas. Um animal adulto pode pesar entre 28 e 65 kg. O comprimento total do corpo varia de 112 a 150 cm. O comprimento da cauda, usada para equilibrar o corpo do animal durante a corrida, pode variar entre 62 e 85 cm.

equidna

Equidna (do grego Ἔχιδνα, a víbora), era uma criatura monstruosa da mitologia grega, com tronco de uma bela mulher (ou ninfa) e cauda de serpente em lugar dos membros. Era gigante, como um titã. Por isso era á única capaz de se unir com o horrendo Tifão. Vivia numa caverna no Peloponeso ou na Síria. [1]
As tradições divergem bastante quanto à sua origem. Segundo Hesíodo era filha de Forcis e Ceto, e portanto neta de Ponto e Gaia [2][3]. Em outras versões seria descendente de Tártaro e Gaia ou ainda de Crisaor e Calírroe.
Nas versões mais conhecidas, Equidna, em função da própria monstruosidade, casou-se com o horrendo deus Tifão, tornando-se a "mãe de todos os monstros".
Seus filhos com Tifão foram:
Do seu filho Ortros, Equidna concebeu:
Segundo uma lenda do Ponto Euxino ela se uniu a Héracles numa passagem do herói pela Cítia, concebendo desta união:
A descendência de Equidna ainda incluía:
Equidna, assim como suas crias, possuía uma natureza terrível e adorava devorar viajantes inocentes. Veio finalmente a ser morta por Argos Panoptes, o monstro de cem olhos, que a surpreendeu adormecida.

harpia

A harpia (Harpia harpyja) é a mais pesada e uma das maiores aves de rapina do mundo, com envergadura de 2,5 metros e peso de até 10 quilogramas.
É também conhecida como gavião-real ou uiraçu-verdadeiro - em oposição ao uiraçu-falso (Morphnus guianensis), outra espécie de ave de rapina menor e de aparência muito semelhante.
Ambos os sexos têm uma crista de penas largas que levantam quando ouvem algum ruído. Como as corujas, elas têm um disco facial de penas menores que pode focar ondas sonoras para melhorar suas capacidades auditivas.
A harpia possui, como principais características físicas, olhos pequenos, um longo topete, a crista com duas penas maiores e uma cauda com três faixas cinzentas, que pode medir até 2/3 do comprimento da asa.
Esta ave da família Accipitridae possui asas largas e redondas, pernas curtas e grossas, e dedos extremamente fortes, com enormes garras, capazes até de levantar um carneiro do chão. Sua cabeça é cinza, o papo e a nuca, negros, e o peito, a barriga e a parte de dentro das asas, brancos. Tem entre 50 a 90 centímetros de altura, uma envergadura de até 2,5 metros e um peso variando entre 4 e 5,5 quilogramas quando macho e entre 6 e 9 quilogramas quando fêmea.
As harpias são predadores tremendamente eficazes, com garras mais compridas do que as de um urso-cinzento. É uma águia adaptada ao voo acrobático em ambientes florestais de espaços fechados.
Elas se aproximam morfologicamente (não se sabe se filogeneticamente) de várias outras aves de rapina tropicais de grande tamanho adaptadas à caça de grandes animais arborícolas como macacos, preguiças, lêmures, etc., tais como a águia-coroada africana, a águia-das-filipinas e a águia-da-nova-guiné. Todas essas são chamadas de águias-pega-macaco em suas localidades de origem devido ao grande porte, que coloca animais maiores, como macacos, em seu cardápio.
O habitat principal são as florestas tropicais e a espécie se dispersa geograficamente do México à Bolívia, na Argentina e em grande parte do Brasil, notadamente no Amazonas, vivendo em árvores altas, dentro de vasta mata, onde constrói seus ninhos. Habitava as matas brasileiras de forma abrangente. Hoje pode ser encontrado na Amazônia e visto raramente na Mata Atlântica. Na região amazônica da Guiana, onde foi bem estudado, verificou-se que é um predador sobretudo de mamíferos.

coruja do artico

A coruja-das-neves ou coruja-do-ártico (Nyctea scandiacus) é uma espécie de ave estrigiforme pertencente à família Strigidae.
Através da análise da seqüência do DNA mitocondrial do citocromo b, descobriu-se que esta espécie possui proximidade genética com as corujas pertencentes ao género Bubo (Olsen et al., 2002)

A coruja do Árctico é uma ave de rapina que habita no Árctico como o próprio nome o diz.

     Esta coruja criou muitas defesas, uma delas é a sua brilhante camuflagem com a neve. A sua plumagem costuma ser branca nos machos, nas fêmeas existe uma pequena pigmentação preta.
     Esta coruja não faz voos de grande altitude nem de muito tempo.